domingo, 5 de dezembro de 2021

Pavlova Citrina!

 




Pavlova!
Uma das minhas sobremesas preferidas.
Não sei muito bem porquê, mas quando chega o frio, Inverno lembro-me mais dela. 
Talvez por ser branca e fofa  come-se fria, faz-me lembrar a neve, o frio...  Olá Dezembro!
Dezembro, mês dos sonhos, pedidos, desejos...
É em Dezembro (final) que se marcam objetivos, metas, sonhos, tarefas a realizar, para o ano que está preste a iniciar, não é?

E depois, pensem comigo pavlova linda, branca fica bem  com qualquer cor em cima,  as cores sobressaem sejam elas qual forem vivas ou mais pálidas.
A sua textura, crocante estaladiça por dentro e macia , cremosa por dentro. A mim lembra neve, um grande pedaço de neve, branca imaculada e fofa.
Uma festa no palato, vão por mim. Um pedacinho de céu, de sabor! 
Confirmado adoro pavlovas e não sei o que  mais gosto. Se de as fazer e decorar, ou do  que as comer. Porque fico ali tempos infinitos a admirar depois de prontas. 
Já não fazia imenso tempo confesso, tinha saudades e o frio que finalmente chegou, anunciar o Inverno a entrada de Dezembro, a chegada da neve em algumas zonas do nosso Pais. Deixou-me com vontade de fazer uma pavlova.
O inverno é frio, branco e ...Docinho... como a pavlova! 

PavlovaInverno Inverno Pavlova
Docinho 



Vamos a receita?!



Ingredientes
5 claras
1 pitada de flor de sal
220grde açúcar
1 colher de chá de vinagre branco
2 colheres de chá de amido de milho

Ingredientes Cobertura
Chantilly a gosto
Tangerinas
Doce de ovos
Amêndoa torrada 

Ingredientes para doce de ovos 
5 gemas
5 colheres de sopa de açúcar amarelo
5 colheres de sopa de leite

Preparação Método tradicional
Comece por aquecer o forno a 140Cº
Comece por pesar o açúcar e reserve o açúcar deve estar em pó (processo feito com ajuda de um robot de cozinha)
Bata as claras em castelo com pitada de flor de sal e vá juntando aos poucos o açúcar, o amido de milho e o vinagre  até claras estarem bem firmes. Virar a taça ao contrario e elas não caírem.
Coloque o merengue no tabuleiro do forno sobre papel vegetal em forma de um circulo, com as laterais ligeiramente mais altas que o centro, baixe a temperatura para 110ºC e deixe cozer por 1 hora e 10 minutos. Mas poderá confirmar se a Pavlova esta cozida, ela tem que apresentar pequenas rachadelas no final da cozedura. Deixe estar por mais 15 a 20 minutos dentro do forno já desligado.
Retire e deixe arrefecer por completo.

Preparação Robot de Cozinha
Ligue o forno a 140ºC.
de seguida pese o açúcar e polvorize alguns segundos , retite e reserve.
Limpe muito bem o copo, para não ter qualquer tipo de gordura, importante para as claras subirem.
Coloque as claras no copo da bimby e pitada de flor de sal, com a borboleta em vel.3,5 e vá juntando o açúcar, o amido de milho e vinagre  bater durante 5 a 6 minutos até as claras ficarem bem firmes.
Coloque o merengue no tabuleiro do forno sobre papel vegetal em forma de um circulo, com as laterais ligeiramente mais altas que o centro, baixe a temperatura para 110ºC e deixe cozer por 1 hora e 10 minutos. Mas poderá confirmar se a Pavlova esta cozida, ela tem que apresentar pequenas rachadelas no final da cozedura. Deixe estar por mais 15 a 20 minutos dentro do forno já desligado.
Retire e deixe arrefecer por completo.

Preparação do doce de ovos
Coloque todos os ingredientes num tacho, com um fue misture muito bem todos os ingredientes. 
leve ao lume medio brando até engrossar, esta pronto. 
É uma delicia este doce de ovos.  

Finalizar a pavlova só na hora de servir.
Colocar pavlova num prato de servir chantilly, tangerinas, doce de ovos e por fim a amêndoa torrada. E tentem comer só uma fatia.😍







quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

Viagem de Comboio Histórico no Douro!





Olá!
Hoje o assunto é outro! Não é comida. É passeio. 
Também me alimenta, a vocês não?
Alimenta a alma, o coração, faz-nos sonhar...
No fim de semana passado fui convidada para um maravilhoso passeio no comboio Histórico. Uma viagem mágica de 30 quilómetros à velocidade de 50 Km/h. Da Régua até ao Tua. Sempre a par do majestoso rio Douro.
Em pleno Outono a paisagem é de cortar a respiração. 
Os tons amarelos, laranjas, vermelhos e castanhos tomaram conta dos socalcos vinhateiros. Com o rio logo em baixo, com seus tons verdes azulados e reflexos prateados. O apito da locomotiva a vapor faz-nos viajar até ao século passado. 
As quintas de vinho da região espalhadas pelas encostas do Douro, fazem-nos perceber a grande imponência do Alto Douro Vinhateiro.
Património mundial da Unesco desde 2001 onde se vê representado a integração e união do Homem com a Natureza. 




 

E a máquina, a locomotiva...bem, nem sei como descrever. Antiga, muito antiga -  do século passado. Faz lembrar filmes antigos de cowboys.
O apitar, o fumo, a caldeira a arder a uma temperatura abismal. Alavancas em vários sítios. Acreditem quando vos digo, faz-nos viajar até século passado.
É um privilégio ter acesso a uma locomotiva assim. E não podia deixar de partilhar com vocês. 






 

Locomotiva a Vapor 0186 contruída em 1925 na Alemanha, pela mão de Henschel & Sohn.
É maravilhoso ver uma coisa destas a funcionar.  Engenharia muito complexa mesmo. 


Depois as carruagens, lindas e super românticas. Aquele verde água não podia   encaixar melhor no interior da carruagem. As janelas com fitas de couro, bancos   em ripes de madeira. O bengaleiro por cima dos bancos e as portas que separam as carruagens. Só tenho uma palavra: lindíssimo. De uma harmonia majestosa. 



Os varandins que tinha entre carruagens, lindos, super românticos! Uma delícia de viagem ali, mesmo com o vento gelado que se fazia sentir!
 





Tinha também uma carruagem, penso eu que seria 1ª classe pois tinha bancos estofados em pele, mais fofinhos!!


E assim se fez uma viagem da Régua até ao Tua, sempre ao lado do majestoso rio Douro. 







A linha do Douro reconhecida como uma das obras-primas da engenharia ferroviária portuguesa, é uma ligação regional que serve os distritos do Porto, Vila Real, Bragança, Viseu e Guarda. Começa em Ermesinde, concelho de Valongo e até 1988, terminava em Barca de Alva, concelho de Figueira de Castelo Rodrigo, junto à fronteira de Espanha.





A chegada do comboio e com ele o progresso da região, permitiu estabelecer o transporte regular de pessoas e mercadorias, nomeadamente o vinho. Quebrando assim as dificuldades de contacto entre regiões - estradas em muito mau estado e a arriscada navegação pelo Douro. 
Em 1875 inicia-se a construção da linha do Douro e quatro anos mais tarde a chegada do primeiro comboio à Régua.
Com a chegada do comboio ao Pinhão em 1880, ficava consumado o grande objetivo de ligar o Porto ao grande Douro Vinhateiro.


O ano de  1883 marca a inauguração do troço até ao Tua. E a ligação até Barca de Alva ficou operacional em 1887. Ligação esta pressionada pela burguesia portuense e pela D. Antónia Ferreira, empresária e figura marcante do Douro que dedicou sua vida à produção de vinho do Porto. Ficou também operacional uma das primeiras ligações ferroviárias internacionais ligando diretamente a Salamanca e Madrid. Atualmente desativada.  A linha tinha quase 200 quilómetros de extensão.


Atualmente a linha do Douro liga o Porto ao Pocinho ao longo de 172 quilómetros. Servidos por 37 estações e apeadeiros bem pitorescos sempre ao lado do majestoso Rio Douro.


Os bravos da locomotiva!


OBRIGADA!