Pavlova Citrina!

 




Pavlova!
Uma das minhas sobremesas preferidas.
Não sei muito bem porquê, mas quando chega o frio, Inverno lembro-me mais dela. 
Talvez por ser branca e fofa  come-se fria, faz-me lembrar a neve, o frio...  Olá Dezembro!
Dezembro, mês dos sonhos, pedidos, desejos...
É em Dezembro (final) que se marcam objetivos, metas, sonhos, tarefas a realizar, para o ano que está preste a iniciar, não é?

E depois, pensem comigo pavlova linda, branca fica bem  com qualquer cor em cima,  as cores sobressaem sejam elas qual forem vivas ou mais pálidas.
A sua textura, crocante estaladiça por dentro e macia , cremosa por dentro. A mim lembra neve, um grande pedaço de neve, branca imaculada e fofa.
Uma festa no palato, vão por mim. Um pedacinho de céu, de sabor! 
Confirmado adoro pavlovas e não sei o que  mais gosto. Se de as fazer e decorar, ou do  que as comer. Porque fico ali tempos infinitos a admirar depois de prontas. 
Já não fazia imenso tempo confesso, tinha saudades e o frio que finalmente chegou, anunciar o Inverno a entrada de Dezembro, a chegada da neve em algumas zonas do nosso Pais. Deixou-me com vontade de fazer uma pavlova.
O inverno é frio, branco e ...Docinho... como a pavlova! 

PavlovaInverno Inverno Pavlova
Docinho 



Vamos a receita?!



Ingredientes
5 claras
1 pitada de flor de sal
220grde açúcar
1 colher de chá de vinagre branco
2 colheres de chá de amido de milho

Ingredientes Cobertura
Chantilly a gosto
Tangerinas
Doce de ovos
Amêndoa torrada 

Ingredientes para doce de ovos 
5 gemas
5 colheres de sopa de açúcar amarelo
5 colheres de sopa de leite

Preparação Método tradicional
Comece por aquecer o forno a 140Cº
Comece por pesar o açúcar e reserve o açúcar deve estar em pó (processo feito com ajuda de um robot de cozinha)
Bata as claras em castelo com pitada de flor de sal e vá juntando aos poucos o açúcar, o amido de milho e o vinagre  até claras estarem bem firmes. Virar a taça ao contrario e elas não caírem.
Coloque o merengue no tabuleiro do forno sobre papel vegetal em forma de um circulo, com as laterais ligeiramente mais altas que o centro, baixe a temperatura para 110ºC e deixe cozer por 1 hora e 10 minutos. Mas poderá confirmar se a Pavlova esta cozida, ela tem que apresentar pequenas rachadelas no final da cozedura. Deixe estar por mais 15 a 20 minutos dentro do forno já desligado.
Retire e deixe arrefecer por completo.

Preparação Robot de Cozinha
Ligue o forno a 140ºC.
de seguida pese o açúcar e polvorize alguns segundos , retite e reserve.
Limpe muito bem o copo, para não ter qualquer tipo de gordura, importante para as claras subirem.
Coloque as claras no copo da bimby e pitada de flor de sal, com a borboleta em vel.3,5 e vá juntando o açúcar, o amido de milho e vinagre  bater durante 5 a 6 minutos até as claras ficarem bem firmes.
Coloque o merengue no tabuleiro do forno sobre papel vegetal em forma de um circulo, com as laterais ligeiramente mais altas que o centro, baixe a temperatura para 110ºC e deixe cozer por 1 hora e 10 minutos. Mas poderá confirmar se a Pavlova esta cozida, ela tem que apresentar pequenas rachadelas no final da cozedura. Deixe estar por mais 15 a 20 minutos dentro do forno já desligado.
Retire e deixe arrefecer por completo.

Preparação do doce de ovos
Coloque todos os ingredientes num tacho, com um fue misture muito bem todos os ingredientes. 
leve ao lume medio brando até engrossar, esta pronto. 
É uma delicia este doce de ovos.  

Finalizar a pavlova só na hora de servir.
Colocar pavlova num prato de servir chantilly, tangerinas, doce de ovos e por fim a amêndoa torrada. E tentem comer só uma fatia.😍







Viagem de Comboio Histórico no Douro!





Olá!
Hoje o assunto é outro! Não é comida. É passeio. 
Também me alimenta, a vocês não?
Alimenta a alma, o coração, faz-nos sonhar...
No fim de semana passado fui convidada para um maravilhoso passeio no comboio Histórico. Uma viagem mágica de 30 quilómetros à velocidade de 50 Km/h. Da Régua até ao Tua. Sempre a par do majestoso rio Douro.
Em pleno Outono a paisagem é de cortar a respiração. 
Os tons amarelos, laranjas, vermelhos e castanhos tomaram conta dos socalcos vinhateiros. Com o rio logo em baixo, com seus tons verdes azulados e reflexos prateados. O apito da locomotiva a vapor faz-nos viajar até ao século passado. 
As quintas de vinho da região espalhadas pelas encostas do Douro, fazem-nos perceber a grande imponência do Alto Douro Vinhateiro.
Património mundial da Unesco desde 2001 onde se vê representado a integração e união do Homem com a Natureza. 




 

E a máquina, a locomotiva...bem, nem sei como descrever. Antiga, muito antiga -  do século passado. Faz lembrar filmes antigos de cowboys.
O apitar, o fumo, a caldeira a arder a uma temperatura abismal. Alavancas em vários sítios. Acreditem quando vos digo, faz-nos viajar até século passado.
É um privilégio ter acesso a uma locomotiva assim. E não podia deixar de partilhar com vocês. 






 

Locomotiva a Vapor 0186 contruída em 1925 na Alemanha, pela mão de Henschel & Sohn.
É maravilhoso ver uma coisa destas a funcionar.  Engenharia muito complexa mesmo. 


Depois as carruagens, lindas e super românticas. Aquele verde água não podia   encaixar melhor no interior da carruagem. As janelas com fitas de couro, bancos   em ripes de madeira. O bengaleiro por cima dos bancos e as portas que separam as carruagens. Só tenho uma palavra: lindíssimo. De uma harmonia majestosa. 



Os varandins que tinha entre carruagens, lindos, super românticos! Uma delícia de viagem ali, mesmo com o vento gelado que se fazia sentir!
 





Tinha também uma carruagem, penso eu que seria 1ª classe pois tinha bancos estofados em pele, mais fofinhos!!


E assim se fez uma viagem da Régua até ao Tua, sempre ao lado do majestoso rio Douro. 







A linha do Douro reconhecida como uma das obras-primas da engenharia ferroviária portuguesa, é uma ligação regional que serve os distritos do Porto, Vila Real, Bragança, Viseu e Guarda. Começa em Ermesinde, concelho de Valongo e até 1988, terminava em Barca de Alva, concelho de Figueira de Castelo Rodrigo, junto à fronteira de Espanha.





A chegada do comboio e com ele o progresso da região, permitiu estabelecer o transporte regular de pessoas e mercadorias, nomeadamente o vinho. Quebrando assim as dificuldades de contacto entre regiões - estradas em muito mau estado e a arriscada navegação pelo Douro. 
Em 1875 inicia-se a construção da linha do Douro e quatro anos mais tarde a chegada do primeiro comboio à Régua.
Com a chegada do comboio ao Pinhão em 1880, ficava consumado o grande objetivo de ligar o Porto ao grande Douro Vinhateiro.


O ano de  1883 marca a inauguração do troço até ao Tua. E a ligação até Barca de Alva ficou operacional em 1887. Ligação esta pressionada pela burguesia portuense e pela D. Antónia Ferreira, empresária e figura marcante do Douro que dedicou sua vida à produção de vinho do Porto. Ficou também operacional uma das primeiras ligações ferroviárias internacionais ligando diretamente a Salamanca e Madrid. Atualmente desativada.  A linha tinha quase 200 quilómetros de extensão.


Atualmente a linha do Douro liga o Porto ao Pocinho ao longo de 172 quilómetros. Servidos por 37 estações e apeadeiros bem pitorescos sempre ao lado do majestoso Rio Douro.


Os bravos da locomotiva!


OBRIGADA!




Creme de Grão de Bico com Brócolos salteados!






E pronto com o Outono já devidamente instalado, esta aberta a época oficial das sopas.
Pelo menos para mim, porque de Verão confesso passo bem sem elas. Vou mais nas saladas.
Mas tenho bem perfeita noção da importância de uma sopa a cada refeição.
Dos benefícios da sopa na nossa saúde. 
E nos dias mais frio não tem nada que se compare ao conforto de uma sopa quente.
E como as variedades podem ser infinitas. Com ajuda de um robot de cozinha uma sopa faz- se em 20 a 30 minutos. ou na panela que seja também é super rápido, basta um pouco de organização. E o prazer diário de uma sopa fresca, é tão simples e acessível a qualquer um de nós.
Com texturas, sabores e cores variadas.
A que deixo aqui hoje é do mais simples que se pode fazer, mas cheia de sabor e nutrientes. 
E claro também tem a apresentação, que para mim conta quase tanto como o sabor.
E nesta sopa em especial o que me motivou foi  o vento, as folhas secas de cor castanho e amarelo algum verde ainda. O cheiro de Outono fez-me querer uma sopa, de um amarelo pálido com pequenos apontamentos verdes.
Então saiu este delicioso creme de grão-de-bico com brócolo salteado em azeite e alho. Uma delicia, tanto para o palato como para o olhar.
Sim porque as folhas que me despertaram vieram comigo para casa. Para fazer parte desta sopa com nuances Outonais. 
Só em fotos, calma. E quando olho para estas fotos vejo e sinto o meu querido e doce Outono.
Comam sopa, sejam saudáveis.



Ingredientes para 4 sopas
200gr de gão já cozido 
1/2 cebola
2 dentes de alho
1 xuxu
1 batata pequena
1 cenoura media 
100 gr de floretes de brócolo
Azeite q/b
Flor de sal q/b
Agua q/b

Preparação Método Robot de Cozinha
Comece por separar apena florete do brócolo para cozer a vapor. O pedacinho de pé que retirar coloque para a sopa.
Junte os restantes ingredientes, partidos em pedaços pequenos na panela e leve para cozer. Com os floretes a cozer em cima ao vapor. Deixe cozinhar por vinte a 30 minutos. Salteie os floretes numa sertã com azeite e alho a gosto. Triture a sopa com varinha magica, ate obter um creme bem aveludado. Ajuste de sal se for preciso. Coloque a sopa em tigelas.
Disponha os brócolos salteados por cima se gostar uns crotões ou umas tostas grosseiramente partidas e sirva de imediato. 

Preparação Robot de Cozinha
Comece por separar apena florete do brócolo para cozer a vapor. O pedacinho de pé que retirar coloque para a sopa.
Coloque os restantes ingredientes dentro do copo, programe 100Cº/ vel. colher/ 20 minut.
Os floretes dos brócolos a cozer em cima na varoma.
Salteie os floretes numa sertã com azeite e alho a gosto.
Triture a sopa a vel. 3,5 e 7 até ficar bem aveludada, retifique de sal.
Coloque a sopa em tigelas.
Disponha os brócolos salteados por cima se gostar uns crotões ou umas tostas grosseiramente partidas e sirva de imediato.